VOs bandidos divididos em dois carros estavam escondidos em um posto de gasolina e, quando o transportador de valores passou, seguindo na direção de Campinas, eles iniciaram a perseguição, atirando com fuzil no motor do veículo. Já com o carro-forte parado na pista, eles subiram no capô e, mediante novos disparos de fuzil, forçaram os vigias a sair.
Os bandidos explodiram o cofre e deixaram dinamites na pista. Na fuga, atiraram contra viaturas que vinham atender a ocorrência. Foi quando feriram os PMs. A precisão dos atiradores intriga a polícia, principalmente em se tratando de fuzil.
Segundo o capitão da PM Frederico Alfonso, a arma exige treinamento e acertar o motor do carro-forte em movimento é considerada tarefa difícil para quem não é treinado. O assalto foi o terceiro em quatro meses na região.
Um deles, em julho, acabou frustrado porque, embora o bando tivesse sequestrado a família de um dos trabalhadores, os vigias, ao abandonarem o veículo na alça do anel viário Magalhães Teixeira, fecharam as portas do carro-forte e os bandidos não conseguiram abrí-las.
Em agosto, eles usaram a mesma tática contra um transportador que ia de Campinas para Piracicaba. Sequestraram a família do vigia e exigiram que os malotes fossem jogados na pista. Levaram R$ 2 milhões.